Os Primeiros Missionários

PRÓLOGO

Estes artigos têm o fim de nos ajudar a criar idéias e imagens, do que foram os primórdios missionários em nossa igreja. Como eram? Como viviam? O que comiam? Como era seu culto em um país ainda Imperial? E por aí vai.

A coisa se dá mais ou menos assim: eu estava no terceiro ano de teologia e por proposta do nosso professor de História da Igreja, deveríamos fazer um levantamento histórico de qualquer de nossas igrejas, órgãos e/ou departamentos da instituição, com o fim de conhecermos um pouco melhor a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, que com muito carinho nos acolhe.

Coincidência ou providência (?), Rev. Gerson Anunciação[1], em uma visita à Secretaria de Missões, quando esta ainda se encontrava em Londrina, chamou-me, e através de um convite, perguntou-me se não gostaria de desenvolver o tema das missões de uma forma mais ampla. Concordei.

Estamos no cinqüentenário da Secretaria de Missões e em decorrência disso, foi elaborada uma agenda que consta de atividades e publicações, como forma de comemorar e também salvaguardar a memória de nossa igreja, que é uma das mais importantes dentre as históricas residentes no país. A mim coube a incumbência de fazer um levantamento historiográfico[2], que seria usado, como de fato foi, para um artigo em revista comemorativa editada pela Igreja Nacional. Parece-me que ainda não ficou pronta. Também se cogitou a possibilidade da publicação dos resultados deste trabalho, posteriormente à sua conclusão.

Foi a partir daí que comecei a empreender algumas viagens, com o objetivo de levantar fontes primárias[3]. Confesso ter me sentido perdido num primeiro momento, porém encarei como um desafio. Eram tantos nomes, datas e eventos, que não sabia por onde começar. Nesse momento, serviu-me com grandes préstimos o Rev. Marco Antonio Barbosa, com seus conhecimentos de historiador (graduado em História pela Universidade Estadual de Londrina). Daí por diante, fiquei mais confiante por ter a quem recorrer nos momentos de decisões de como, quando e onde empreender os esforços no sentido de concluir o trabalho.

Pretendo, no decorrer da publicação destes artigos, narrar minhas impressões de cada entrevista realizada (juntamente com Marquinhos[4], meu fiel escudeiro e câmera-man). Entrevistas, leituras, busca de informações de um tempo que aos poucos vai se tornando cada vez mais remoto. Outro fato de muita importância, que nos direcionou em um primeiro momento e tem sido alvo de constantes exames, é o levantamento que Heloisa Archêro de Araújo realizou junto ao Centro de Documentação e História Rev. Vicente Themudo Lessa[5]. Esse levantamento consta de matérias do jornal “O Estandarte” do final do século XIX, para até mais da metade do século XX.

Quando iniciei as pesquisas, entrevistas e buscas bibliográficas, percebi que nada sabia sobre a igreja e seus idos. Cada pessoa com quem falava, cada relatório de viagem lido, cada folha do Estandarte (já carcomida pelo tempo) revelavam-me um outro universo, um outro mundo, que a igreja da atualidade quase não tem conhecimento, salvo uma ou outra pessoa. Dificuldades surgiram por não haver muita coisa escrita e também por não existir um acervo mais completo. Foi exatamente aí que percebi que o trabalho seria de “garimpagem” de documentos, do bom senso das pessoas no sentido de colaborar com empréstimos de fotos, livros e quaisquer outros itens que viessem a contribuir com a recuperação da história de nossa igreja. Aos que colaboraram, minhas orações a Deus no sentido de abençoá-los. Aos outros, meu silêncio.

Sinceramente espero que esses escritos edifiquem o corpo de Cristo e contribuam para que a Secretaria de Missões cresça grande e forte sob os auspícios do Senhor. A Ele toda a glória.


UMA PRIMEIRA TENTATIVA PROTESTANTE NA TERRA SANTA SANTA CRUZ

É necessário iniciar este histórico fazendo um pequeno retrospecto da história das Missões Protestantes dentro do Brasil. A implantação do presbiterianismo dentro do país só aconteceu no séc. XIX. Várias foram as tentativas de criar igrejas dentro do país. Elas foram protagonizadas pelos calvinistas franceses, conhecidos como “huguenotes”, no Rio de Janeiro, no séc. XVI e a dos holandeses, no Nordeste, no séc. XVII.

Nicolas Durand de Villegaignon (lê-se Vileganhon) pediu, em uma carta, que João Calvino enviasse um número de protestantes para o Brasil, com o intento de aqui iniciar o seu culto e, conseqüentemente, a evangelização. Foram enviados pela igreja de Genebra dois pastores: Pierre Richier e Guilherme Chartier, juntamente com quatorze seminaristas.

Villegaignon mudou de posição, voltando a professar a fé católica, quando os franceses foram expulsos pela Coroa portuguesa. O final dos huguenotes foi trágico; foram executados pelo próprio Villegaignon, a mando da Coroa, devido às pressões da Igreja Romana.

Outro nome digno de nota é de Jean Jacques Le Balleur (pretendo escrever algo especifico sobre esse homem, sua história é impressionante), também conhecido na terra de Piratininga como Jean de Bolés. Ele conseguiu escapar da perseguição de Villegaignon e se bandeou para São Vicente (uma das 15 capitanias demarcadas por Portugal). Esse calvinista “herege” perturbou a paz por onde passou, o que fez com que fosse perseguido e enviado à Bahia, onde era governador Mem de Sá. Fique claro aqui: o clero católico é quem vai condenar Le Balleur. O ano de sua prisão é 1559 e o da sua execução no Rio de Janeiro é o de 1567. Nesse ínterim, ele ficaria enclausurado em uma das masmorras da coroa portuguesa. O pontífice D. Pedro Leitão iria influenciar sobremaneira na decisão da pena que culminaria com sua morte[6].

A tentativa holandesa foi mais profícua, chegando a durar vinte e quatro anos: de 1630 a 1654. Eram, em sua essência, calvinistas que se refugiaram dentro do país, devido à perseguição religiosa movida pelos católicos em seu país de origem. Liderados por Maurício de Nassau, com sede em Pernambuco, chegaram a elaborar um catecismo trilíngüe para a evangelização no país, nas seguintes línguas: tupi, holandês e português. Foram embora do país após sucessivas derrotas para os portugueses, que viam neles o perigo de perderem suas terras. Isso aconteceu em 1654.


A CHEGADA DEFINITIVA DO PROTESTANTISMO AO PAÍS

Passaria-se mais de duzentos anos até que novo empreendimento missionário fosse levado a cabo dentro do país[7]. Durante esse período é a Igreja Romana que terá o total controle sobre as questões de fé no país[8]. Essa situação só será modificada a partir de 1808, ano em que toda a corte portuguesa viria fugida da Europa por ocorrência da perseguição que sofre por parte de Napoleão. O caso é o seguinte: Napoleão já havia tomado quase toda a Europa e quem não se rendia pacificamente, acabava por se render de por força das armas, ou seja, ou tornavam-se “aliados” ou eram dominados (como se sobrassem opções). Somente a Inglaterra enfrentou o imperador e sua conquista. Como conseqüência disso, ela ficou isolada de resto do continente. Portugal não se importou com a proibição imposta pelo imperador francês e comercializou com os ingleses, fazendo com que a fúria do general se voltasse contra o país lusitano e sua família. O final da história é a fuga dessa família para o Brasil, com a ajuda dos ingleses. Como as relações desses dois países estavam amistosas, criou-se a possibilidade, pela primeira vez, de haver culto protestante sem perseguição.

Em 1810 é assinado um Tratado comercial entre Portugal e Inglaterra, que permitindo que cultos fossem realizados. O artigo 12 desse Tratado frisava a tolerância aos não católicos e a liberdade de culto para os cidadãos ingleses residentes no país[9]. O certo é que essa atitude por parte dos portugueses quebraria a hegemonia católica, que continuaria a ser tida como a religião oficial do Brasil. Mas, apesar de todo esse progresso, as atividades protestantes eram limitadíssimas em relação à religião oficial do Estado. A liberdade[10] de culto só existiria dentro das igrejas protestantes que não podiam de forma alguma se parecer com igrejas, ou ao menos lembrá-las, não podia ser feita nenhuma crítica ao catolicismo e também não seria permitido o proselitismo[11].

Apesar de todo esse rigorismo por parte dos católicos brasileiros, isso não impedirá que as missões americanas enviem seus filhos. A American Seaman’s Friends Socieety[12] é um exemplo clássico de tantas outras missões que existiam nesse momento. Ela tinha por objetivo levar ajuda aos marinheiros americanos espalhados por todo o mundo. Esse auxílio podia ser tanto espiritual, material, médico, aduaneiro, enfim, a intenção era prover proteção para a marujada americana espalhada pelo mundo. Dessa forma, e embasados na lei recém promulgada pelo Imperador, os missionários começaram a vir em demandas cada vez maiores e o número cresceu ainda mais quando foi proclamada a República em terra brasilis. O “Missionary Information Bureau” diz que em nosso país trabalharam cerca de 2.212 missionários que serviam a cerca de 133 organizações[13]. Mas até esse momento seria necessário o enfrentamento da Igreja Protestante com o Estado, que tinha a fé católica por bandeira, para que pudesse se afirmar que os protestantes tinham de fato direito de expressão religiosa.

Nessas primeiras levas de missionários, já descritas, viriam o Rev. Fountain Pitts (1835), que logo partiria e seria substituído em seguida pelo Rev. Justin Spaulding, que organizaria o trabalho regular: cultos, estudos-bíblicos, escolas dominicais bíblicas, entre outros. No ano de 1837 virá de Boston para o Rio de Janeiro um terceiro missionário, juntamente com sua família, para tentar fortalecer o trabalho que já existia. Seu nome era Rev. Daniel P. Kidder. No ano de 1840 sua esposa falece, o que faz com que retorne à terra natal[14].

Essa primeira fase de missões no Brasil, de traços marcadamente metodistas, terá seu fim com a ida do Rev. Spaulding para sua terra natal no ano de 1841. Em 1855 iniciar-se-á uma nova fase de missões no país com a chegada dos congregacionalistas. Em 1859 chegam os Presbiterianos, seguidos por Batistas, Episcopais e Luteranos. O interessante que deve ser ressaltado aqui é que o Rev. Kidder foi o precursor de uma atividade que seria seguida pelos missionários que viriam após ele, ou seja, viagens com fins evangelísticos. Infelizmente, não se tem informação dos lugares que percorreu, mas sabe-se que passou por Campinas e adjacências.


AS ABENÇOADAS CONTROVÉRSIAS do Dr. KALLEY

Incontestavelmente foi o Rev. Dr. Robert Reid Kalley[15] quem ampliou as possibilidades da expansão protestante no Brasil. Ele, quando chegou ao país, alugou uma mansão em Petrópolis, ao lado da residência do imperador, D. Pedro II, por quem nutriu amizade sincera e próxima. Quando, em julho de 1858, ele batizou o primeiro brasileiro de que se tem notícia, também organizou a primeira igreja protestante do Brasil e em língua Portuguesa[16].

Frente a isso, é desencadeada uma série de perseguições (adivinhem por quem?) que culminaria com sua denúncia e sério perigo de deportação do país. Foi então que Robert Kalley tomou a iniciativa de escrever para três dos mais importantes juristas de sua época, indagando-os sobre seus conhecimentos e como legislava a lei diante de tal problema. Faz-se necessário salientar aqui, que o Dr. Kalley pede que suas respostas sejam nos termos das leis que compunham a Constituição Brasileira de 1824. Seguem abaixo as onze perguntas apresentadas aos advogados:

1. Os cidadãos brasileiros adultos têm ou não liberdade total de seguir a religião que quiserem?

2. Se algum deles solicitar a alguma pessoa que não segue a religião do Estado, que lhe explique suas crenças, será um ou outro incurso em qualquer pena legal?

3. Será criminoso aquele que, nesse caso, aconselhar o cidadão a adotar uma religião que não seja a do Estado?

4. O caso será o mesmo, estando a pessoa em sua casa ou fora dela, em público ou em particular?

5. Se um cidadão brasileiro unir-se a qualquer entidade religiosa que não a do Estado, será por isso incurso em qualquer pena, a título de apóstata, blasfemo ou outro qualquer?

6. Os membros da entidade religiosa que o receberem (ou qualquer deles) serão por isso incursos em qualquer pena da lei?

7. É lícito aos estrangeiros seguir o seu culto doméstico em suas casas particulares?

8. Se algum dos seus amigos brasileiros quisesse estar presente a ele tornar-se-ia por isso o seu culto criminoso?

9. Se o culto estrangeiro fosse celebrado em uma casa sem forma alguma de templo, mas com a entrada franqueada àquele que quisesse, sem limitar-se aos amigos do morador, seria criminoso?

10. Um estrangeiro pode ser obrigado a sair do lugar onde mora ou ser deportado do país, por vontade do governo; sem culpa formada?

11. O que se deve entender pelas palavras “publicamente” e “reuniões públicas”, nos artigos 276 277 da Carta Constitucional?

Os pareceres dos advogados foram totalmente favoráveis a Robert Kalley, que enviou as respostas juntamente com uma descrição do culto que realizava, às autoridades. O governo, por sua vez, acabou concordando com os pareceres dos três juristas e eximiu qualquer dos participantes, fossem eles autóctones[17] ou não, da culpa por partilhar desses cultos domésticos ou até mesmo de praticá-los em suas casas. O que aconteceu depois foi o estabelecimento de um precedente jurídico que finalmente possibilitou a implantação de igrejas com fins evangelísticos voltados para os brasileiros. E a partir daí ocorreria aquele movimento de vinda de várias levas de missionários, já mencionadas.


EPÍLOGO

Creio que umas das maiores necessidades que se faz presente em um trabalho com essa proposta, é o de trazer às mentes hodiernas de nossos irmãos um passado, não tão longe que justifique seu esquecimento, e nem tão perto que dispense cuidados com sua transmissão para os mais novos que provavelmente não o conhecem.

Pelas poucas linhas discorridas percebe-se que a introdução do protestantismo no país foi lenta e árdua. Foi de fato um processo com várias situações, em que os missionários tiveram que tomar posicionamentos como, por exemplo, Jean de Boles (ainda que alguns missiólogos não o considerem como missionário; não como o entendemos hoje) que ficou no país e continuou a pregar o Evangelho mesmo sabendo do risco de vida que corria. Poderia se indagar que, ele só ficou no país por não conseguir quem o levasse de volta, mas que, mesmo que fosse dessa forma, ainda sim ele não precisaria se expor como fez para pregar o Evangelho. Bem, o fato é que isso não o intimidou e, conseqüentemente, foi perseguido e morto por sua crença. Entretanto, não se calou.

Todos os nomes discorridos no presente artigo têm seu valor para a introdução e fixação do protestantismo no país, e nomes como os de Ashbel Green Simonton[18], Robert Kalley, Rev. Fountain Pitts, Rev. Justin Spaulding, Rev. Daniel P. Kidder, entre tantos outros que aqui estiveram, têm importância especial, pois podem ser vistos como os pioneiros de uma igreja que se solidificou dentro do país e que hoje envia seus missionários para diversas partes do mundo. Contudo, é através do embate travado pelo Dr. Kalley que os protestantes conseguiram seus primeiros progressos para fixação de suas igrejas e propagação de sua fé no território nacional.

Apesar do avanço alcançado, não pensem que finalmente haveria liberdade sem perseguições para aqueles que tinham a Jesus como único Senhor. Através dos artigos que se seguiram, poderemos notar que as barreiras que impediam o serviço missionário eram muitas e cada vez mais difíceis se transpor. O próprio Dr. Kalley só teve paz quando daqui partiu, uma vez que a perseguição e os embates jurídicos se prolongaram por toda sua estada no país.

Bibliografia

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2a Edição Revista e Ampliada. Nova Fronteira. Rio de janeiro, 1986.

ARAÚJO, Heloisa Archêro de. Levantamento junto ao “O Estandarte”. Centro de Documentação e História Rev. Vicente Themudo Lessa. IPI do Brasil. Novembro/Dezembro, 1990.

LESSA, Vicente Themudo. Annaes da 1a Egreja Presbyteriana de S. Paulo. São Paulo, 1938 (não é possível determinar pelo livro quem foram os editores).

HAHN, Carl. Estudos da Religião 2/Culto Protestante no Brasil: Breve histórico dos Cultos Evangélicos no Brasil. Imprensa Metodista. São Paulo, 1985.

LIMA, Éber Ferreira Silveira (Editor). Paixão Missionária: os estudos, palestras e documentos da 2a Consulta Missionária da IPI do Brasil. Londrina: SMI/IPIB, 1994.

GONZÁLEZ, Justo L. Visão Panorâmica da História da Igreja. São Paulo: Vida nova, 1998.

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Ângelo Starnini Neto está cursando o 4o ano de Teologia no Seminário Rev. Antonio de Godoy Sobrinho e participa da Equipe do Projeto Natanael [trabalho evangelístico da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil].

Texto enviado a nós pelo próprio autor. Nosso agradecimento a ele por sua contribuição.

ATENÇÃO: Nós perdemos o contato com Ângelo. Gostaríamos que ele se comunicasse conosco.



Fonte: TEXTOS DA REFORMA – http://www.textosdareforma.net.



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[1] Ele soube através do Rev. David Aguiar que eu trabalhava exatamente esses aspectos históricos na referida matéria do Seminário.

[2] Referente à historiografia = arte de escrever a história, estudo histórico e crítico acerca da história ou dos historiadores. (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2a Edição, pp. 902).

[3] Assim são chamados documentos, fotos, cartas, boletins, entre outros, dos quais podemos deduzir os eventos passados que originaram a história de determinada pessoa, entidade, instituição, etc. n.a.

[4] O Marcos Vinicius cursa o 1o ano do curso de Teologia no Seminário Rev. Antonio de Godoy Sobrinho, em Londrina e é membro da 7a IPI, na mesma cidade.

[5] Levantamento junto ao “O Estandarte” realizado por Heloisa Archêro de Araújo. Centro de Documentação e História Rev. Vicente Themudo Lessa. IPI do Brasil. Novembro/Dezembro, 1990.

[6] Annaes da 1a Egreja Presbyteriana de S. Paulo, 1938, pp. 12.

[7] Foram duas as formas pelas quais o protestantismo foi inserido no país: através dos imigrantes alemães e pelo protestantismo de Missão, sendo que somos provenientes da segunda.

[8] HAHN, Carl. Estudos da Religião 2/Culto Protestante no Brasil: Breve histórico dos Cultos Evangélicos no Brasil. Imprensa Metodista. São Paulo, 1985. pp. 13.

[9] Ibid. pp. 13.

[10] Ibid. pp. 13.

[11] Proselitismo: atividade diligente em fazer prosélitos. Prosélito: individuo que abraçou religião diferente da sua; individuo convertido a uma doutrina, idéia ou sistema. (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2a Edição, pp. 1404).

[12] Sociedade dos Amigos dos Marinheiros. Foi organizada nos Estados Unidos em 1828. HAHN, Carl. Estudos da Religião 2. pp. 14. Opus cit. pp. 4

[13] Ibid. pp. 16.

[14] Ibid. pp. 12

[15] Missionário e médico escocês que havia sido também missionário nas Ilhas da Madeira, onde teve seu trabalho suspenso devido às perseguições que sofreu por parte do clero católico e seu séqüito. Ele quase perdeu a vida na fuga. Foi uma situação realmente drástica. HAHN, Carl. Estudos da Religião 2. pp. 14. Opus cit. pp. 5.

[16] Ibid. pp. 15.

[17] Que é oriundo da terra onde se encontra, sem resultar de imigração ou importação; nativo da terra. (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2a Edição, pp. 202).

[18] Desembarca no Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, enviado por iniciativa da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (Éber Lima. Paixão Missionária. pp. 91).

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